quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Final de semana em Santiago

Skyline de Santiago com os Andes ao fundo
Certo dia, em umas das minhas "consultas-aleatórias-à-passagens-baratas-para-qualquer-lugar-que-seja", descobri que a Tam estava emitindo passagens de SP a Santiago por apenas 4 mil milhas o trecho. Ao todo, eu a Dani usamos 16 mil milhas ida e volta. Uma barbada!!!

Mas como eu não tinha férias para tirar no trabalho, resolvemos ir em apenas um final de semana. Saímos de Sampa numa sexta à noite e voltamos numa segunda de manhã, ou seja, tivemos apenas sábado e domingo para curtir a cidade. Apesar de pouco tempo, aproveitamos bem e valeu a pena.

Hospedagem

Pesquisando na internet, descobri que existem alguns bairros interessantes para se hospedar em Santiago. Depois de mais pesquisas, selecionei 3 bairros: Las Condes, Providencia e Bellavista.

Las Condes é um bairro novo, lindo e organizado. Ele está na região da cidade que fica mais perto das montanhas. Um casal de amigos foi à Santiago e resolveu ficar nesse bairro e adorou.

Las Condes no domingo
É lá que fica, também, o centro financeiro da cidade. Por isso que aos finais de semana o bairro fica meio vazio. Além disso, as principais atrações da cidade (com exceção dos Andes e do Parque Arauco) ficam um pouco mais distante. Mas nada que um hotel próximo ao metrô (ou um carro alugado) não resolva.

A Providência é considerado o bairro das compras em Santiago. Como passamos por lá apenas no domingo, não tem muito que eu possa falar sobre esse bairro. Me pareceu bem bonito e muito residencial. É muito bem localizado também.

Mas o bairro que resolvemos escolher foi o Bellavista. É um bairro super central que fica ao lado do Cerro San Cristóbal e no point de encontro para a night da cidade. Reparem no mapa abaixo:


Visualizar Santiago - Bairros em um mapa maior

Um observação: o bairro Las Condes é bem grande, então usem como referência a região próxima ao Parque Arauco, marcado no mapa acima.

Passeios

Como só tínhamos dois dias, tivemos que otimizar nossa estadia. Então resolvemos passar o sábado numa vinícula e aproveitar o caminho percorrido para esticar até Vina del Mar e conhecer a cidade de Santiago no domingo.

Sobre vinículas, eu sei que o grande nome é a Concha y Toro, todo mundo gosta e tal, mas queríamos fazer algo um pouco diferente. Descobrimos que o período em que estaríamos na cidade (Abril) é época de vindima (colheita da uva) e soubemos que poderíamos fazer parte disso. A Casas del Bosque é uma vinícula considerada pequena e tem um serviço em que integra o turista ao processo do vinho, explicando como ele é produzido, desde a parreira até o processamento.

Como não poderia deixar de acontecer, tivemos as degustações - que foram bem fartas - e o almoço harmonizado (incluído no preço), com entrada, prato principal e sobremesa. Tudo de muito bom gosto e bem servido. Gostamos bastante!!






Após descansar após o almoço, fomos a Viña del Mar passar uma tarde bem agradável de frente pro Pacífico. A cidade é pequena e bem agradável, mas não faz o meu tipo para justificar a hospedagem por lá. No entanto, conheço algumas pessoas que amaram e fizeram questão de ficar alguns dias apenas em Viña.

Viña del Mar ao fundo à direita
No domingo, demos um passeio geral pela cidade para ver os principais pontos. Pegamos o ônibus de turismo da cidade (também conhecido como hop-on, hop-off). A empresa que faz esse passeio é a Turistik e você consegue comprá-lo em vários pontos da cidade, inclusive no aeroporto. Você pode usá-lo o dia inteiro, subir e descer quantas vezes quiser, então é ótimo para ter uma panorâmica da cidade. Depois fomos ao Cerro San Cristobal, de onde se tem uma vista bem bacana da cidade e dos Andes (quando o tempo está bom). Lá tem também um zoológico que falar ser bem bacana, mas nós não fomos.







Entrada do funicular do Cerro

Acreditem, os Andes estão ali atras




E foi isso. No dia seguinte (segunda), fomos pro aeroporto logo pela manhã. Apesar de ter sido uma viagem bem curta, achei muito proveitosa e valeu super a pena.




domingo, 13 de janeiro de 2013

Um pouquinho de Suiça, França e Alemanha... (parte 3 e final)

Cidade de Chamonix e o Mont Blanc
Depois de comer bastante chocolate, fizemos o passeio que eu achei o ponto alto da viagem. Fomos visitar a pequena (mas super chique) cidade de Chamonix-Mont-Blanc. Como o próprio nome sugere, é lá que fica o famoso Mont Blanc. Vindo de Lausanne, onde estávamos, são 115 km pelo caminho dos Alpes. A estrada é super estreita, mas é uma paisagem maravilhosa. Vale a pena fazer esse caminho com calma.



Exibir mapa ampliado

Os Alpes correspondem apenas ao trecho entre Martigny e Chamonix, mas acredite: é show de bola!!!!


Chamonix (vista do teleférico)
A cidade de Chamonix fica em um vale, cercado por montanhas. Nós passamos o dia e voltamos, mas é o tipo de lugar onde vale a pena passar algumas noites. Para mais informações sobre a cidade, segue o site dela aqui. Existem vários lifts que te levam a muitas pistas de ski, além do mirante do Mont Blanc, conhecido como Aiguille du Midi. Como só tínhamos algumas horas, resolvemos fazer apenas esse passeio. Não lembro quanto foi o ticket, mas o site da atração está aqui.

Reparem na diferença de altitude

Viu como nem tava frio?? Rs...

Mirante visto de cima com a cidade ao fundo
Acima de tudo!

E finalmente: olha o Mont Blanc aí atras!
Após o passeio ao topo do Mont Blanc, resolvemos voltar a Lausanne por outro caminho. É um pouco mais longo, mas, além de ser diferente, ainda pudemos conhecer outra cidade no caminho, que se chama Annecy. A cidade tem um lago de frente pra montanha que é uma graça e vale a pena o passeio.


Exibir mapa ampliado

Pont des Amours

Canal em Annecy

Lac d'Annecy


Panorâmica

Palais de I'Ile



Outro canal
Bem, algumas dicas finais. Pra se chegar em Annecy é preciso passar por uma praça de pedágio (na entrada e na saída). Não lembro o preço, mas não é caro. O importante é ter dinheiro na mão, principalmente moedas, já que esses pedágios são aqueles automatizados.

Como só tínhamos poucas horas, resolvemos ir direto para a região do lago (que é a parte turística), então não dá pra dizer que vimos a cidade. Chegando lá, não é difícil achar vaga na rua para deixar o carro. Na verdade, achar a vaga é o mais fácil. Difícil mesmo é lidar com aquele parquímetro francês!! Rs. Ficamos alguns bons minutos tentando, até que uma francesa misericordiosa chegou e fez pra gente. Infelizmente não poderei dizer como foi, já que até agora não sei como ela fez. Só sei que precisa colocar a placa do carro. Boa sorte.  :)

Quem por acaso achou que Annecy não vale a pena, recomendo procurar fotos dessa cidade no verão ou na primavera. #ficaadica.

Bem, essa foi nossa pequena (e primeira) trip à Europa. Tivemos uma impressão maravilhosa e ficamos com muita vontade de voltar. Quem não fica, não é?